E o álcool era o que utilizava para preencher aquele vazio. Aquele espaço onde antes haviam borboletas e agora a dor acabara com elas. Bebia para se sentir bem e no final sabia que se sentiria um lixo. Aquele mesmo copo que a afastava das lembranças, trazia à tona e esfregava na cara dela o quão insuficiente era ela recorrendo ao álcool. Não soube amar, não soube cuidar, não soube preservar. A única coisa que restou e sabia, era virar aquele copo e fugir da sua realidade. Triste e dura realidade.
(BRUNATIBERIO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário